sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Meditation Tribe

A meditação é a práticas que envolve essencialmente a concentração da atenção.

Embora às vezes apareça com uma aura mística, sua prática regular proporciona vários benefícios e aperfeiçoamentos práticos, como pessoalmente pude constatar:
- descanso físico, mental e emocional
- aumento da capacidade de concentração
- maior auto-liderança
- maior liberdade de escolha
- senso de identidade mais livre e mais rico em possibilidades.
Segundo Lia Diskin, em entrevista à revista SuperInteressane:
"A meditação reduz a ansiedade, torna a respiração equilibrada e profunda e melhora a oxigenação e a freqüência cardíaca. Seu reflexo no sono é um repouso mais tranqüilo, sem interrupções. Além disso, ela atenua enxaquecas e resfriados, acelera a recuperação no pós-operatório e auxilia a digestão alimentar. No campo psíquico, a prática mantém a pessoa num relativo estado de equilíbrio, com uma lucidez que a impede de entrar em conflitos emocionais internos, principalmente de origem afetiva. Há, por parte de quem a pratica, muito mais clareza mental, objetividade, paciência, compreensão e justiça."
A meditação em geral pode envolver sons, mas eu não costumo fazê-los. Prefiro ficar quietinha.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O PODER DAS CORES

Estava hoje pensando nas cores: no poder que elas tem, no sentimento que elas expressam e em como elas estão presentes em tudo em nossas vidas. As cores devem ser usadas com cuidado, pois podem influenciar nosso corpo e mente. É importante no entanto obtermos uma boa variedade de cores em nossas vidas, casas e até roupas, para que as coisas não se tornem monótonas ou cansativas. As flores são uma magnífica forma de atrair e expressar as coisas que desejamos através das cores. Elas também enfeitam qualquer ambiente. O que você quer expressar ou atrair hoje? Que tal uma florzinha desta cor?



Vermelho: Está relacionado com o fogo e tem o poder de despertar a sexualidade e a agressividade. O vermelho deve ser usado como um tempêro, para dar mais vida e alegria. Em excesso pode se tornar muito irritante e cansativo. Sugestões de flores e plantas: rosa, cravo, érica, alegria-dos-jardins, helicônias, berí, alpínia, rabo-de-gato, dracena-vermelha, clívia, grevílea, etc.




Azul: É a cor ligada ao frio. Tem o poder de acalmar e favorece a meditação e a serenidade dos espectadores. Só não é recomendado o uso em excesso para pessoas com tendência à depressão. Sugestões de flores e plantas: sálvia-farinhenta, lavanda, agapanto, aguapé, flox, falso-íris, íris, flor-de-são-miguel, evólvulo, glicínia, etc.


Amarelo: É a cor do sol e do ouro. O amarelo influencia a atividade mental, melhorando o raciocínio e a comunicação das pessoas, traz extroversão ao ambiente, tornando-o convidativo, estimulante e aconchegante, próprio para bate-papos interessantes. Sugestões de plantas: narciso, calanchoe, camarão, amarelinha, alamanda, orquiídea-oncídio, hemerocális, etc.



Verde: A cor símbolo da natureza, é a principal responsável por tornar os jardins os locais ideais para afastar o estresse e buscar o equilíbrio. Tem efeito revigorante, recuperando as energias. Deve ser explorado em diversas tonalidades e com misturas com outras cores para não se tornar excessivamente sóbrio e sem graça. Sugestões de plantas: agave-dragão, alface-d'água, buxinho, ligustro, murta, guaimbê, filodendro, etc.



Violeta: É a cor da espiritualidade. Deve ser utilizada para acalmar e confortar. É indispensável em ambientes contemplativos e para meditação. Sugestões de espécies: Barléria, violeta, amor-perfeito, alfazema, petúnia, brinco-de-princesa, carriola, jacarandá, hortênsia, etc.




Laranja: Estimulante, o laranja desperta o entusiasmo e o apetite, ajudando a levantar o alto-estima e o astral. É muito indicado para espaços de refeições, áreas esportivas, clínicas e hospitais. Em combinação com o vermelho e o amarelo produz excelentes efeitos. Sugestões de plantas: maria-sem-vergonha, tagetes, zínia, cambará, calêndula, columéia, picão, estrelítzia, hemerocális, chapéu-chinês.



Branco: Ilumina o ambiente e traz paz e pureza. Não deve ser utilizado isoladamente, sob pena de tornar o ambiente monótono e sem graça. Sugestões de Espécies: margarida, mosquitinho, agapanto, lírio-do-brejo, crino, espirradeira, jasmim, verbena, dedaleira, etc. Pode ser explorado também nas plantas com folhas variegadas de branco.


Preto: De caracteríticas um tanto sóbrias. Pode ser usado apenas em pequenos detalhes para conferir sofisticação. Há poucas espécies que possuem variedades com flores de cor preta, como tulipas, amores-perfeitos, hemerocális, gérberas, lótus e orquídeas.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O SUTIL PODER DO VENTRE

A história da dança do ventre é tão antiga quanto a história do homem, ou melhor, da mulher. É a primeira dança feminina de que se tem registro. Enquanto as outras danças eram executadas pelos homens e claramente ligadas à sobrevivência (chuva, caça, etc), desenhos em cavernas de mulheres dançando, mostram-nas com ventre em evidência. Os movimentos de contração, ondulação e vibração foram desenvolvidos pelas mulheres e para as mulheres em função de aliviar dores menstruais e preparar os músculos para a sustentação da gestação e o trabalho de parto, também como um culto à Grande Deusa (natureza) em prol da fertilidade - do ventre e da terra.
Há milhares de anos, mulheres africanas dançavam em torno de uma fogueira, movimentando mãos e quadris de modo a atrair o fogo. Acreditavam que o gestual contribuiria para a sua fecundidade. Aí estaria a origem dos principais movimentos do corpo na dança do ventre, que vem se tornando para muitas — mais do que uma representação artística — espécie de ritual religioso de devoção ao poder feminino. É uma dança que mexe tanto com a essência da mulher que muitas das praticantes acabam se tornando até seguidoras de religiões pagãs que resgatam o papel feminino sagrado na sociedade.
Ao longo do tempo, pelo processo de mistura entre culturas causado pelas constantes guerras, invasões ou simplesmente pelas visitas freqüentes de povos nômades, a arte da dança oriental foi divulgada e assimilada por todo o oriente antigo. Em 1798, Napoleão Bonaparte teve seu primeiro contato com a dança oriental em sua primeira expedição científica ao Egito, através da recepção fraterna e festiva de Gawazys, onde dançarinas profissionais dos povos Tiziganes se apresentaram para ele. Bonaparte, impressionado com os curiosos movimentos abdominais das dançarinas referiu-se pela primeira vez à dança oriental, como “danse du ventre” ou seja, dança do abdômen, “Dança do Ventre” a forma como a conhecemos até hoje.

Mas há circunstâncias em que a dança — presente na cultura árabe e, com variações, na judaica, na egípcia e na grega — ainda é tida como vulgar. Entre muçulmanos, ao contrário do que se pensa, não costuma ser bem-vista a exposição da figura das chamadas moças de família. Mas, os gestos sensuais da dança do ventre, com suas vestes repletas de cor e brilho, representam o mito feminino: O objetivo não é seduzir no sentido da conquista sexual ou desafiar outras mulheres. Queremos é despertar neles e nelas o reconhecimento do devido valor da feminilidade.