terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Amiga, Londres nunca mais vai te devolver?

Tanta saudade das conversas na cozinha lotada de posters na parede, de não ir na aula pra preguiçar o dia todo e falar de homem, das quintas-feiras tão esperadas, dos fins de semana tão intensos. Saudade até das cagadas que fizemos, das descobertas boas e ruins sobre a vida.



E em alguns momentos, quando a melancolia me pega mesmo de jeito, sinto falta até de estudar desesperada madruga a fio com vocês e até de ser seu guia nas festas, quando você resolvia sair sem lente.











domingo, 13 de setembro de 2009

Três grandes sedutores da história


Casanova
Ao contrário dos outros grandes sedutores de mulheres, Giacomo Casanova não é um personagem de ficção. Ele realmente existiu. Nasceu em Veneza, e dizem que era muito bonito e inteligente.
Contrariamente aos verdadeiros sedutores, que preferem seduzir as mulheres do que estar com elas, Casanova não sentia prazer nas estratégias de sedução, ele vive o momento e é totalmente dominado por suas paixões.
Casanova é um ser de superficial, mas ele não estraga as mulheres, ele não é demoníaco como Dom Juan, ele permanece na superfície. É o corpo delas que ele quer, e não a alma.
Então como Casanova seduz? De uma maneira muito simples: ele se dá sem reservas, as mulheres sentem nele a febre animal.
Ele cumpre sempre as suas promessas; por isso, as mulheres que conquistou não se sentem lesadas nem feridas.Casanova só precisa ser o que é, ou seja, sincero na infidelidade de sua paixão.

Dom Juan
O Dom Juan de Molière, peça de teatro encenada em 1665.
É a beleza, antes de tudo, que atrai Dom Juan, mas ele não se envolve profundamente, não estabelece uma relação íntima com a mulher amada; ele se guarda, se poupa.
Por isso, contrariamente a Casanova, Dom Juan prefere a sedução às mulheres, fazê-las sucumbir a fazer amor com elas, o prazer maquiavélico ao prazer sensual: Sempre pronto para o combate, Dom Juan elabora diversas estratégias para vencer seus adversários.
Pois é, a técnica final, a arma secreta de sedução de Dom Juan é a promessa de casamento, promessa que é sempre quebrada, evidentemente.
As vítimas tomam consciência de que Dom Juan não estava realmente em relação com elas, que ele não jogava o mesmo jogo, que havia sempre uma distância entre elas e ele, que "sua boca não estava de acordo com o seu coração" (Molière, ato 5, cena 2, p. 100). Dom Juan não está em relação com ninguém. Ele transforma a mentira em sistema e não se compromete com a outra pessoa, mas compromete a outra pessoa com ele.


Xerazade
Ao descobrir que sua esposa o traía, o sultão Xariyar mandou cortar sua cabeça. Em seguida, ele ordenou que lhe trouxesse todas as noites uma moça virgem. Ele se casava com ela, a deflorava e, ao nascer do dia, mandava matá-la. Desse modo, ele estava certo de nunca mais ser traído.
Dizem que Xerazade era uma moça cheia de beleza, de encantos, de vida, de perfeição e que era saborosa. Além do mais, tudo indica que era culta, que ela "havia lido muitos livros, os anais e as lendas dos reis antigos, e a história dos povos passados. Em suma, ela tinha tudo para seduzir o sultão: beleza, eloqüência, cultura e fineza. Praticamente uma libriana.
Xerazade se mostrou capaz de controlar a vontade do sultão todo-poderoso. Ela imaginou uma estratégia de sedução para inverter a relação de forças e conseguir enganá-lo. Ela pediu à sua irmã mais nova, Doniazade, que viesse a seu quarto quando o amor com o sultão tivesse sido consumado. A menina devia então, com a permissão do sultão, pedir que ela contasse uma história., mas assim que os primeiros raios de sol despontaram no horizonte, Xerazade se calaria. O sultão então, curioso, decide não matar Xerazade naquela noite para saber a continuação da história.
E assim continuou, noite após noite, durante mil e uma noites.
No entanto, enquanto os dias passavam, o tempo foi fazendo o seu trabalho e a sedução foi atingindo sua "vítima". Após essas mil e uma noites passadas em companhia de Xerazade, o rei declarou que sentia a sua "alma profundamente mudada e alegre e cheia da felicidade de viver".
As mil e uma noites representam a exploração da sedução na relação com o tempo, ela alimenta o desejo do sultão de saber sempre mais e pode, assim, se integrar numa relação durável com ele. Ao contrário de Dom Juan, para Xerazade a vida está na duração e não na ruptura, na continuidade e não no instante.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Delineador preto - um legado de Cleópatra?

Cleópatra, um mito da História, recorria do artifício da maquilagem para seus encontros políticos, suas viagens e até mesmo dentro de casa. Talvez tenha sido ela a idealizadora dos delineadores que hoje usamos. Se não foi a primeira, com certeza foi a mais famosa.
Um dos traços mais marcantes do Egito Antigo é, para nós, sua técnica de maquiagem. Mulheres como Cleópatra e Nefertiti, e não só elas como também a grande maioria das egípcias, cobriam suas sobrancelhas com traços negros e contornavam seus olhos com substâncias verdes e pretas. A substância preta essencial para a maquiagem era o kohl, à base de antimônio, produto tóxico misturado com carvão. Até hoje, a impressão que nos causa os olhos fortemente delineados com preto é admirada.

Origem da maquiagem
Na antiguidade a pele clara era uma obsessão, para conquistar ainda mais o branquinho, as romanas diluíam farinha de favas e miolo de pão no leite de jumenta. Algumas ainda utilizavam tinta azul nos seios e na testa para aparecer ainda mais translúcida. O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como, aquela que tem "pele fina, macia e clara como o lótus amarelo". Já no Japão, do século IX ao XII, a valorização da pele branca era regra geral e para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também a usar o beni, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.
A hena servia para pintar as unhas das mãos e dos pés, além das palmas das mãos e das solas dos pés, da mesma forma que as marroquinas e as indianas fazem hoje em dia. O ocre vermelho e amarelo também ajudava a compor a aparência dos homens e das mulheres da época.
Durante a Idade Média, ter pele pálida era sinal de status social. Para alcançar um tom muito claro nas faces, algumas mulheres (as mais malucas, certamente) adotavam medidas drásticas, como perder bastante sangue de propósito fazendo alguma perfuração no corpo.
O avanço tecnológico no campo dos cosméticos trouxe muita modificação. Apareceram as primeiras máscaras faciais que levam petróleo na composição. Em 1914, a Max Factor criou o pancake. A Vogue fotografou turcas que usavam henna nos olhos e lançou a moda “vamp”: olhos pretos bem carregados. As cores dos pós faciais ficaram mais próximas às da pele de verdade e o batom numa caixinha de metal se popularizou.
A partir dos anos 30, as atrizes do incipiente cinema começaram a ditar a moda da maquiagem. Um exemplo foram os olhos puxados com lápis de Audrey Hepburn. As unhas ficaram mais longas e em tons vermelhos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mas enfim um dia acontece... E pronto já transformou sua vida

Bom, sem dúvida é preciso ter muita coragem. Isso sem dúvida, coragem é um elemento vital.
Também é necessário conseguir ouvir o coração. Isso também é fundamental.
Uma dose certa de auto-confiança, para alcançar expor o que outros não expõem.
Afinal é preciso saber desviar das pedras jogadas por aqueles que não estão no palco.
E pior, saber desviar dos próprios fantasmas....isso quase sempre.
Ter aquele olhar que os outros já desaprenderam a ter...e confiar nele
Viver uma vida toda diferente dos demais, e não se importar em ser diferente.

Na verdade você sabe que nasceu para aquilo, você sente o chamado
Você apenas pode optar por não querer ouví-lo, mas por quanto tempo?
E quando já se percorreu quase todos os caminhos é incomodo concluir que aquilo nunca saiu de você, sempre te acompanhou, e não te deixou ser feliz de outra forma
Teu grau de teimosia é o tempo que se leva para realização
O medo pode existir, mas ele não elimina as outras coisas. Elas continuam lá.
É que isso só é possível para aqueles que já são donos de si mesmo, e essa conquista pode ser muito demorada.

Mas enfim um dia acontece...
E pronto já transformou sua vida.