Cleópatra, um mito da História, recorria do artifício da maquilagem para seus encontros políticos, suas viagens e até mesmo dentro de casa. Talvez tenha sido ela a idealizadora dos delineadores que hoje usamos. Se não foi a primeira, com certeza foi a mais famosa.
Um dos traços mais marcantes do Egito Antigo é, para nós, sua técnica de maquiagem. Mulheres como Cleópatra e Nefertiti, e não só elas como também a grande maioria das egípcias, cobriam suas sobrancelhas com traços negros e contornavam seus olhos com substâncias verdes e pretas. A substância preta essencial para a maquiagem era o kohl, à base de antimônio, produto tóxico misturado com carvão. Até hoje, a impressão que nos causa os olhos fortemente delineados com preto é admirada.
Origem da maquiagem
Na antiguidade a pele clara era uma obsessão, para conquistar ainda mais o branquinho, as romanas diluíam farinha de favas e miolo de pão no leite de jumenta. Algumas ainda utilizavam tinta azul nos seios e na testa para aparecer ainda mais translúcida. O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como, aquela que tem "pele fina, macia e clara como o lótus amarelo". Já no Japão, do século IX ao XII, a valorização da pele branca era regra geral e para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também a usar o beni, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.
A hena servia para pintar as unhas das mãos e dos pés, além das palmas das mãos e das solas dos pés, da mesma forma que as marroquinas e as indianas fazem hoje em dia. O ocre vermelho e amarelo também ajudava a compor a aparência dos homens e das mulheres da época.
Durante a Idade Média, ter pele pálida era sinal de status social. Para alcançar um tom muito claro nas faces, algumas mulheres (as mais malucas, certamente) adotavam medidas drásticas, como perder bastante sangue de propósito fazendo alguma perfuração no corpo.
O avanço tecnológico no campo dos cosméticos trouxe muita modificação. Apareceram as primeiras máscaras faciais que levam petróleo na composição. Em 1914, a Max Factor criou o pancake. A Vogue fotografou turcas que usavam henna nos olhos e lançou a moda “vamp”: olhos pretos bem carregados. As cores dos pós faciais ficaram mais próximas às da pele de verdade e o batom numa caixinha de metal se popularizou.
A partir dos anos 30, as atrizes do incipiente cinema começaram a ditar a moda da maquiagem. Um exemplo foram os olhos puxados com lápis de Audrey Hepburn. As unhas ficaram mais longas e em tons vermelhos.
Um dos traços mais marcantes do Egito Antigo é, para nós, sua técnica de maquiagem. Mulheres como Cleópatra e Nefertiti, e não só elas como também a grande maioria das egípcias, cobriam suas sobrancelhas com traços negros e contornavam seus olhos com substâncias verdes e pretas. A substância preta essencial para a maquiagem era o kohl, à base de antimônio, produto tóxico misturado com carvão. Até hoje, a impressão que nos causa os olhos fortemente delineados com preto é admirada.
Origem da maquiagem
Na antiguidade a pele clara era uma obsessão, para conquistar ainda mais o branquinho, as romanas diluíam farinha de favas e miolo de pão no leite de jumenta. Algumas ainda utilizavam tinta azul nos seios e na testa para aparecer ainda mais translúcida. O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como, aquela que tem "pele fina, macia e clara como o lótus amarelo". Já no Japão, do século IX ao XII, a valorização da pele branca era regra geral e para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também a usar o beni, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.
A hena servia para pintar as unhas das mãos e dos pés, além das palmas das mãos e das solas dos pés, da mesma forma que as marroquinas e as indianas fazem hoje em dia. O ocre vermelho e amarelo também ajudava a compor a aparência dos homens e das mulheres da época.
Durante a Idade Média, ter pele pálida era sinal de status social. Para alcançar um tom muito claro nas faces, algumas mulheres (as mais malucas, certamente) adotavam medidas drásticas, como perder bastante sangue de propósito fazendo alguma perfuração no corpo.
O avanço tecnológico no campo dos cosméticos trouxe muita modificação. Apareceram as primeiras máscaras faciais que levam petróleo na composição. Em 1914, a Max Factor criou o pancake. A Vogue fotografou turcas que usavam henna nos olhos e lançou a moda “vamp”: olhos pretos bem carregados. As cores dos pós faciais ficaram mais próximas às da pele de verdade e o batom numa caixinha de metal se popularizou.
A partir dos anos 30, as atrizes do incipiente cinema começaram a ditar a moda da maquiagem. Um exemplo foram os olhos puxados com lápis de Audrey Hepburn. As unhas ficaram mais longas e em tons vermelhos.